Arquitetura do ferro


Transformações urbanas ocorreram no mundo, originadas em virtude do crescimento demográfico na Europa XIX. O desenvolvimento da industrialização das cidades europeias promoveu o inchaço nos centros urbanos, causando um deslocamento da população para as periferias. Neste momento inicia-se o processo de perda de qualidade de vida e supervalorização dos terrenos. Surge então uma demanda por potencializar a arquitetura e a engenharia, verticalizando as casas (construção de edifícios) e a construção de pontes cada vez maiores (para atender as periferias distantes dos centros). Esta demanda é rapidamente atendida pelo desenvolvimento de novas técnicas de utilização do ferro. O vidro também foi alavancado neste período. Essas tecnologias aliadas ao metal possibilitaram a produção de treliças leves e resistentes que promoveram o aumento da altura dos prédios e o aumento dos vãos das pontes. Este processo foi chamado de arquitetura do ferro, ou engenharia do ferro. 
O ferro é extraído da natureza em forma de minério de ferro e é o quarto elemento mais abundante da crosta terrestre, cerca de 5%.
Algumas obras no mundo são referências deste novo modelo de arquitetura e engenharia que surgiu no século XIX, são elas:


Torre Eiffel - Paris
Museu D'Orsay - antiga estação de trem parisiense

Mercado Ferreira Borges, na cidade do Porto, em Portugal

Ponte D. Luis (Porto) - Portugal

Veja o vídeo "A arquitetura nas idades moderna e contemporânea" do Professor Marco Pádua: