Piso em Resina de Poliuretano

   Vinda para o Brasil diretamente da Holanda, a técnica de fazer piso em resina autonivelante traduz beleza, suavidade, bom gosto, design, etc.
  Este piso é ideal para aplicação em grandes superfícies, que não possuam emendas ou juntas, e que sejam totalmente uniformes. 
  Graças a alta resistência pode ser usado em hospitais, clínicas, depósitos, etc. Devido a beleza e suavidade é excelente para aplicação em residências.
  Higiene e facilidade de limpeza são um dos benefícios adicionais ao piso que custa a partir de R$ 130,00 o metro quadrado.
  Pisos livres de rejuntes ou juntas de dilatação fazem qualquer ambiente parecer maior.
  A técnica consiste na aplicação - espalho - da resina líquida de poliuretano diretamente no contrapiso nivelado e seco com espátula.
  Após a secagem são aplicadas demãos de tinta de poliuretano e outras de resina. 
  O resultado nada mais é do que arte, a possibilidade de personalização é infinita.
  A Empresa que trouxe a técnica para o Brasil, comercializa e aplica - ou indica profissional que o faça - é a Resinfloor, veja em resinfloor.com.br.

  Vejam abaixo algumas imagens do produto acabado:





Luminotécnica - Projeto de Iluminação

    Sempre foi preocupação do homem, prover meios adequados para suprir a carência de luz natural em suas moradias. 
    No início com o fogo, hoje com projetos específicos de iluminação, incluindo - de preferência – o uso de meios naturais, diferentemente do homem imemorial. 
    A luz tem um forte poder sobre as sensações humanas, interferindo inclusive no estado de humor de quem a ela é exposto. 
    A iluminação pode dar forma aos objetos, valorizar espaços, conduzir nossos olhares e destacar elementos de interesse. 
    Conforme definição “A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível.”



    Não é qualquer profissional da área da construção civil que pode elaborar um bom projeto de iluminação, haja vista a quantidade de fundamentos que se aplicam para esta arte. Só para se ter uma noção, é indispensável ter domínio sobre características das lâmpadas, fatores de influência na qualidade da iluminação (que abrange: nível de iluminância adequada, limitação de ofuscamento, proporção harmoniosa entre luminâncias, efeitos luz e sombra, tonalidade de cor da luz, reprodução de cores etc.) e fatores de desempenho, entre outros.     
    Denise Fernandes Miguel Freitas, diretora da Estiluz Tatuapé. Formada em Design de Interiores com especialização em Luminotécnica pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo oferece dicas do que deve-se ou não fazer nesta questão. Veja abaixo:

10 COISAS QUE RECOMENDO

1. Procure sempre um designer ou um arquiteto para criar junto com você o projeto ideal. 
2. Utilize sempre a iluminação de acordo com a distribuição dos móveis do seu ambiente. 
3. Equilibre a escolha das luminárias conforme as cores da decoração. Um local com piso e paredes escuros necessita de mais iluminação. 
4. Busque o equilíbrio no consumo de energia mesclando lâmpadas de LED, fluorescentes e halógenas, evitando as antigas incandescentes. 
5. Defina e calcule a iluminação exata para cada ambiente de acordo com sua finalidade (conforto, leitura, aconchego, trabalho etc.). 
6. Utilize o modo de iluminação que mais lhe agrada. Difuso, nos casos de espalhar a iluminação geral no ambiente (plafons, lustres, abajures) e o focado, nos casos onde se quer direcionar e evidenciar uma determinada região do ambiente (embutidos e spots). 

7. Conte com dimmers (dispositivos que variam a intensidade da corrente, alterando a intensidade da luz) no seu ambiente. Ele consegue proporcionar várias sensações sem a necessidade de diferentes luminárias. 

8. Utilize abajures e luminárias de chão para incrementar o ambiente e ao mesmo tempo a iluminação. É um jeito prático e fácil de deixar o local mais iluminado sem precisar de instalação. 
9. Contrate um bom profissional. Uma boa instalação proporciona uma vida útil maior em lâmpadas e na própria luminária. 
10. A escolha da luminária certa pode transformar um ambiente mais simples em um totalmente diferente, sofisticado e com a sua cara. 

10 COISAS QUE NÃO RECOMENDO 

1. Misturar fluorescentes e halógenas no mesmo ambiente, principalmente pela grande diferença de tonalidade. 
2. Utilizar lâmpadas frias em lustres de cristais, pois acabam impedindo a refração. 
3. Deixar de verificar a tensão e fiação de sua residência, pois quando estão em más condições, as lâmpadas queimam constantemente e o consumo aumenta. 
4. Contratar pessoas não qualificadas para fazer a instalação. Um serviço mal feito pode danificar sua luminária. 
5. Esquecer de integrar o acabamento da luminária com a decoração do ambiente. O resultado precisa ser harmonioso. 
6. Colocar pendentes em ambientes de passagem, pois podem atrapalhar e causar acidentes. 
7. Instalar lâmpadas dicroicas diretas (voltagem 127V). A vida útil é muito curta e não iluminam corretamente, além de possuírem um tom muito amarelado. 


8. Usar lâmpadas incandescentes, pois aquecem o ambiente e não iluminam tanto quanto as halógenas, por exemplo. 

9. Utilizar produto de limpeza em luminárias cromadas. Isso danifica a pintura. Para limpar e dar brilho use somente cera para carro, com silicone. 
10. Colocar pendentes em ambientes abertos, pois podem balançar como vento e ser danificados. Fonte: Revista em Casa – Edição 93. 

    Então, como sempre a minha dica é: contrate um profissional habilitado, que tenha experiência e portfólio comprovado. Faça sempre o projeto de mobília e layout primeiro.                Somente após a iluminação pode ser pensada. Jamais o contrário.

Qualidade na construção civil


   Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas – o que não é algo novo – é a falta de qualificação da mão de obra, em especial no Brasil, e mais que especial na área da Construção Civil. Esse lamentável fator impede o crescimento de empresas e a expansão de muitos negócios, que ficam limitados e condicionados ao produto que pode ser entregue, e não ao que deveria ser entregue. Mas essa questão não é culpa apenas do modelo educacional no país, que não é apenas falho – diria trágico – devido ás políticas públicas no quesito modelo e investimentos  na educação, mas também da própria mão de obra – cultura versos comprometimento -.
    
    Tenho minhas convicções no tocante (qualidade x formação). Creio ainda que o que falta é força de vontade de fazer melhor, de superar a si próprio. Quem quer, consegue fazer bem feito, independente da falta de oportunidade de acesso ao ensino típico, em um banco escolar. 


   O custo de fazer bem feito é o mesmo de fazer o mal feito. Por isso, o que vale ainda é a experiência e o acompanhamento dos serviços que estão sendo executados.
    
 As construtoras estão usando equipamentos com tecnologia de ponta e acompanham cada etapa da obra, apresentando indicadores de desempenho, desperdício, entre outros.
   
 Algumas delas, por exemplo, investem em departamentos de engenharia, cuja rotina é a busca pela melhoria contínua dos processos e das técnicas construtivas aplicadas na obra. Isso não era algo comum há pouco tempo atrás no ramo da construção civil no país.


    Avalio ser necessário saber influenciar e despertar no operacional o padrão de qualidade proposto pela sua empresa, porém, isso tem um preço. Então, é necessário oferecer o retorno que os seus liderados esperam. Maiores recursos, melhores humanos.
   
    Outro desafio a ser superado – quando se trata de qualidade na construção civil - continua sendo a satisfação dos clientes. Vivemos a era “foco no cliente” - ter produto a venda, com qualidade e preço competitivo não é mais o condicionante para sucesso no mercado – e sábias as empresas que já se anteciparam na preparação da sua equipe para essa ação.
   
    O cliente tem se tornado o melhor indicador de qualidade. Saber ouvi-lo e principalmente moldar os novos projetos visando à melhoria frequente é questão de sobrevivência.