Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas – o que
não é algo novo – é a falta de qualificação da mão de obra, em especial no
Brasil, e mais que especial na área da Construção Civil. Esse lamentável fator impede o crescimento de empresas e a
expansão de muitos negócios, que ficam limitados e condicionados ao produto que
pode ser entregue, e não ao que deveria ser entregue. Mas essa questão não é culpa apenas do modelo educacional no
país, que não é apenas falho – diria trágico – devido ás políticas públicas no
quesito modelo e investimentos na educação,
mas também da própria mão de obra – cultura versos comprometimento -.
Tenho minhas convicções no tocante (qualidade x formação). Creio ainda que o que falta é força de vontade de fazer melhor, de superar a si próprio. Quem quer, consegue fazer bem feito, independente da falta de oportunidade de acesso ao ensino típico, em um banco escolar.
O custo de fazer bem feito é o mesmo de fazer o mal feito.
Por isso, o que vale ainda é a experiência e o acompanhamento dos serviços que
estão sendo executados.
As construtoras estão usando equipamentos com tecnologia de ponta e acompanham cada etapa da obra, apresentando indicadores de desempenho, desperdício, entre outros.
Algumas delas, por exemplo, investem em departamentos de engenharia, cuja rotina é a busca pela melhoria contínua dos processos e das técnicas construtivas aplicadas na obra. Isso não era algo comum há pouco tempo atrás no ramo da construção civil no país.
Avalio ser necessário saber influenciar e despertar no operacional o padrão de qualidade proposto pela sua empresa, porém, isso tem um preço. Então, é necessário oferecer o retorno que os seus liderados esperam. Maiores recursos, melhores humanos.
Outro desafio a ser superado – quando se trata de qualidade na construção civil - continua sendo a satisfação dos clientes. Vivemos a era “foco no cliente” - ter produto a venda, com qualidade e preço competitivo não é mais o condicionante para sucesso no mercado – e sábias as empresas que já se anteciparam na preparação da sua equipe para essa ação.
O cliente tem se tornado o melhor indicador de qualidade. Saber ouvi-lo e principalmente moldar os novos projetos visando à melhoria frequente é questão de sobrevivência.
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