O mercado da produção de projetos arquitetônicos

    Assim como a indústria e o comércio de forma geral, a produção de projetos arquitetônicos é uma área sujeita a todos os tipos de adversidades. O projetista - arquiteto, engenheiro, técnico ou tecnólogo - precisa administrar sua empresa, fazê-la produzir e manter-se no mercado. É claro que permanecer no mercado não é sinônimo de sucesso, marca lembrada, nome, status, excelência, entre outras coisas. O nome disso é DESTAQUE, e é notório que para sê-lo, uma empresa precisa ser competente e competitiva, precisa de qualificação, um bom portfólio, aceitação no mercado, compromisso com a qualidade, idoneidade etc. Para chegar neste patamar não há fórmula ou segredo, apenas trabalho duro.
    A responsabilidade é grande, pois o sucesso não está apenas em entregar aos clientes projetos impressos ou alvarás de construção. Trata-se do compromisso em atender às necessidades não unicamente de uma pessoa, mas de toda comunidade. Isso porque um projeto arquitetônico vai além das informações e dimensões dos planos que o compõe. Dentre os compromissos dos projetistas, podemos citar alguns, tais como: os interesses imobiliários, evitar o empobrecimento do cenário urbano, integrar a edificação ao meio em que será construída, culminando em uma obra bem executada (assertiva) e na qualidade do projeto arquitetônico em si, o qual serve como base para todos os projetos complementares.
    Sendo assim, apresento a minha tese sobre produção de projetos. O título “produção de projetos” é alegoria pura. Sabemos que obras de arte não podem ser produzidas em larga escala, logo temos a ciência de que projetos arquitetônicos são singulares, exclusivos. Ainda que seja replicada a mesma ideia em mais de um empreendimento, cada um será diferente, não apenas no projeto, mas na obra concluída, no seu desempenho, nos seus usuários etc.
    Atendendo todos os requisitos acima citados, trouxe como case de sucesso a Cecyn Arquitetura + Design. Mostrando a que veio e posicionando-se no mercado, tornou-se referência em seu segmento. O proprietário, arquiteto e urbanista, pós-graduado em design
Antonio Seme Cecyn
Foto: Revista Premier Joinville
mobiliário – Antonio Seme Cecyn - afirma que a ética e o profissionalismo favorecem a boa conduta, por isso, trabalha com ferramentas de gestão objetivando o aperfeiçoamento do serviço prestado. Cecyn desenvolveu uma pesquisa de mercado tendo como resultado uma tabela de preços por metro quadrado de projeto, a qual varia de acordo com o segmento ou parceria formal.
    Ele garante ser a criatividade um diferencial para a empresa de produção de projetos ser assertiva. Afinal, contratar bons projetos arquitetônicos não é privilégio somente dos clientes considerados alto padrão. Temos como exemplo a fatia de mercado, recém-criada, formada pelos clientes do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. “As linhas de crédito do Governo Federal abriram as portas para a aquisição do imóvel próprio e, com isso, a demanda aumentou muito”, ressalta.
    Observando as tendências, não podemos fechar os olhos para a possibilidade de estagnação do mercado imobiliário, considerando a hipótese de redução do ritmo da construção civil em todo o país. Cabe aos profissionais da área anteciparem-se a esse cenário, aperfeiçoando os produtos e garantindo o seu futuro.
    Aos que estiverem interessados pela arquitetura, profissionalmente falando, Cecyn orienta trabalhar naquilo que gosta, independente de remuneração. Até porque nesta área o retorno é lento e demanda investimentos, gerando expectativas nem sempre superadas.
    A Cecyn Arquitetura + Design, que prontamente colaborou com esta postagem, é uma empresa com nove anos de atuação no mercado e conta com uma equipe de dez profissionais diretos e cinco indiretos. A fórmula de trabalho deu certo, tanto que a empresa já está atuando no mercado de São Paulo, além da região norte de Santa Catarina. Seus projetos têm como foco soluções inovadoras e sustentáveis, resultando em conceitos.
Única empresa joinvilense de arquitetura a possuir a certificação ISO 9001, a Cecyn Arquitetura + Design já entregou mais de 1,5 milhão  m² de projetos, sendo mais de 150 edifícios residenciais e seus respectivos sete mil apartamentos, além de diversas obras comerciais e de restauro.
    Finalizo este post com uma frase lembrada pelo empresário Cecyn, inspirada por Einstein:

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.”
    
    Conheça agora algumas obras concebidas por ele:

  

* A Cecyn Arquitetura + Design está localizada em Joinville, na Rua Padre Kolb 1290, Bairro Bucarein. Telefone: (47) 3422-1835.
* Fotos de propriedade do Arquiteto Cecyn.

Arquitetura ou engenharia do ferro?

    Passeando pela internet em leituras sobre arquitetura cheguei ao tema: arquitetura do ferro. Pesquisando sobre o assunto percebi que na verdade, a arquitetura aderiu ao ferro, posteriormente a engenharia.
  O ferro entrou na arquitetura através da engenharia, isso porque devido ao crescimento gerado pela industrialização, os engenheiros precisavam dar vazão as necessidades estruturais daquela época. Sendo o ferro é um material muito flexível e resistente, atendeu as necessidades técnicas da engenharia e protagonizou o desenvolvimento da arquitetura nos séculos XVIII, XIX e XX. Uma referência mundial da arquitetura do ferro é a Torre Eiffel, símbolo da capital francesa. 
   A introdução do ferro na arquitetura mudou a face das cidades, conferindo-lhes uma aparência moderna e alto valor comercial. 
   Gustave Eiffel foi um dos maiores projetistas que usou ferro em suas construções. São inúmeras obras grandiosas que foram construídas em ferro fundido, idealizas por Eiffel. 
    Veja alguns exemplos de obras de arquitetura executadas em ferro.

  •  Ponte Maria Pia na cidade do Porto em Portugal;



  •  Casa de Ferro em Moçambique;



  •  Catedral de São Marcos de Arica no Chile;



  •  Museu do Louvre na França;



  • Torre Eiffel na França;



  •  Ópera de Arame em Curitiba, no Brasil;




  • Viaduto de Garabit no sul da França;




*As fotos foram copiadas da internet, em sua maioria dos sites: google imagens e wikipédia.

Destino da Fundema em Joinville está sendo discutido

     O atual prefeito de Joinville acatou a demanda da população em relação a demora na emissão de alvarás (construção e funcionamento) e licenciamentos ambientais. 
    Chegou até a Câmara de Vereadores deste município o projeto de lei 8/2014, que pretende desburocratizar o sistema e agilizar os processos na Seinfra (Secretaria de Infraestrutura Urbana) e Fundema (Fundação Municipal do Meio Ambiente).
    
    Na Seinfra uma grande inovação já está em prática, que é o Projeto Legal – já foi tema de postagem neste Blog. O Projeto Legal suprime o projeto arquitetônico a apresentação apenas daquilo que é importante para a prefeitura: índices urbanísticos. Tornou-se um projeto simples para fazer, para analisar e com isso o tempo de análise está diminuindo muito.
        
   Ontem, estive em uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores para acompanhar a discussão sobre a Fundema, cujo projeto deseja transformá-la em um departamento da prefeitura, afinal, conforme a Constituição Federal, a responsabilidade pelo meio ambiente é de cada município (lê-se prefeitura municipal). 

   Muitos funcionários públicos concursados da Fundema são contra, mas o apelo das classes empresariais bem como da população em agilizar o processo é forte. Considerando que não haverá desvios de função e perda de autonomia financeira, não entendi o motivo de tanto desespero em relação a mudança. Eles dizem que essa mudança não trará nenhum benefício. Será? 
   
   Independente do órgão que cuidará do meio ambiente em Joinville (fundação, departamento ou secretaria) o que o prefeito municipal precisa fazer é organizá-lo e investir recursos para que resultados positivos surjam e justifiquem a mudança.

Tenho crédito sobre o texto e foto.
O texto é uma opinião particular minha, podendo não ser a mesma de pessoas que aparecem na foto.

A arquitetura brasileira está de luto

    O Arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) faleceu nesta quarta-feira - 21/05/2014 - vítima do câncer, em Salvador.
    Lelé participou ativamente na construção de Brasília, atuando com Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer na implantação da UnB (Universidade de Brasília).
    Ele projetou o conjunto arquitetônico da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, criando espaços que permitiram a implantação de uma cultura em medicina de reabilitação, que vem beneficiando milhares de brasileiros.
    Seus projetos eram modernistas e comprometidos com a integração arquitetônica à paisagem, bem como o contexto cultural.
    Foi agraciado com a mais importante premiação de arquitetura das Américas, a Medalha de Ouro da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos (FPAA) em 2012, dentre outros importantes prêmios do seguimento.
    O Blog Projeto Arquitetônico se solidariza com a família e lamenta profundamente a perda de uma mente brilhante para a arquitetura.

Crédito da foto: Revista ISTOÉ
Fonte do texto: folha uol e globo.com

Incorporações - Processo de Incorporação Imobiliária

    Normalmente, para poder construir uma casa e posteriormente vende-la é fácil. Basicamente você vai precisar de um projeto arquitetônico, ART de projeto e execução – dos responsáveis pelo projeto e pela execução da obra - e alvará de construção (emitido pela Prefeitura Municipal).
    Quando você vai construir prédios, conjuntos residenciais ou comerciais, ainda que de poucas unidades, será necessário incorporar o empreendimento.
    
    A incorporação é um processo que visa a construção de empreendimentos comerciais ou residenciais que possuam unidades autônomas para posterior comercialização.
Uma construtora não pode vender (legalmente falando) um apartamento sem ter incorporado o prédio. O processo de incorporação é feito no cartório de registro de imóveis local, através da divisão exata das áreas de cada unidade autônoma, bem como da proporção de área comum que será partilhada.

    Para poder incorporar o imóvel o incorporador ou construtor precisa apresentar uma série de documentos identificando-se e identificando os projetos (aprovados) e executivos bem como os Quadros da NBR que definem exatamente a quantidade de área de uso privativo ou comum, divididas em várias categorias como: área de uso comum coberta, área de uso comum descoberta, área privativa coberta, área privativa descoberta, áreas de vagas de garagem entre outras. Além disso o terreno que terá a edificação incorporada será fracionado para que cada unidade tenha a sua parcela do terreno devidamente mencionada e registrada.

    Quem regulamenta os condomínios e incorporações é a Lei nº 4.591/1964. Já os quadros a serem preenchidos são da NBR NBR 12.721. Essa Norma estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção e outras disposições correlatas, conforme as disposições fixadas e as exigências estabelecidas na lei acima citada.

    Além dos quadros de áreas e custos também são documentos obrigatórios à serem apresentados a minuta de convenção de condomínio, memorial de incorporação e/ou especificação da instituição de condomínio. Tudo isso com a finalidade de registrar o que e quanto pertence a cada unidade, além de ser necessário na hora do rateio das despesas do empreendimento após a entrega aos seus proprietários, durante o uso, para pagamento da taxa de condomínio, por exemplo. 

    Então, só para lembrar e recapitular, ninguém (pessoa física ou jurídica) pode vender imóvel que não foi incorporado. Se você for comprar algum imóvel (apartamento ou sala comercial) em edifícios ou conjuntos residenciais ou comerciais certifique-se que este já foi incorporado.
    Normalmente as construtoras e incorporadoras acabam buscando auxílio de consultores ou empresas especializadas em incorporações imobiliárias, pois preencher os quadros da NBR não é tarefa fácil. 

Obs: texto próprio, quer copiar peça autorização. As imagens foram retiradas da internet e tem apenas o objetivo de ilustrar o texto, sem a intenção de obtenção de crédito das mesmas.

Cultivando jardins em pequenos espaços

   Para quem mora em casa, cultivar um jardim é muito fácil, pois se tem tudo ao alcance e de fácil acesso. Já não se pode dizer o mesmo de quem mora em apartamento.



   
  Existem pessoas (como eu por exemplo) que são fascinados pelo verde - lê-se verde como plantas vivas - mas que mora em apartamento e acha difícil cultivar um jardim.  A boa notícia é que não é tão difícil assim.
   Como nem todos tem chance ou poder aquisitivo para morar em uma cobertura com amplo terraço, as dicas vão para quem tem uma pequena sacada ou espaço embaixo da escada e deseja aproveitá-la para abrigar um jardim. 

   Quero apenas salientar que diferentemente de outros blogs e sites que apenas falam sobre o assunto, aqui no projetoarquitetonico.com trata-se de uma experiência minha.

   Primeiro é necessário verificar se o espaço que você possui é alcançado pelos raios solares. De acordo com essa informação é possível escolher as plantas que vão compor o seu jardim. Em uma floricultura qualquer onde você for escolher suas plantas os profissionais saberão lhe indicar as ideais para o seu caso.
   Para saber qual tipo de jardim você poderá fazer no local que tem disponível é necessário saber também se ele dispõe de ralo (para escoar eventual água de quando você for regar suas plantas) e se a laje é impermeabilizada. Se a laje é impermeabilizada e possuir ralo você pode ousar um pouco mais e fazer um jardim bem natural, com grama e plantas cultivadas sem o uso de vasos (plantadas direto no solo).  Você deve preparar o solo com pedriscos para drenar a água.
   Se você não possui ralo e nem laje impermeável terá que moldar o seu jardim com o uso de plantas alojadas em vasos com pratos (não esqueça de colocar areia para evitar dengue). Basicamente é o meu caso. Na minha sacada tem ralo, porém a laje é permeável. Tem um complicador que é o guarda corpo em alvenaria, que produz muita sobra durante o dia. A solução então foi adotar o uso de plantas no piso que preferem sombra, um arbusto mais alto que aproveita parte do sol, e uma planta suspensa que precisa de sol na maior parte do tempo.
   Atualmente você pode aproveitar os benefícios das pedras que são comercializadas em vários tamanhos e cores, além da argila expandida, que agrega muito valor aos jardins. Pode-se usar também pedaços de troncos de árvores (o tamanho vai variar de acordo com o seu espaço disponível. Você pode comprar esses acessórios prontos ou passear em algum lugar que tenha mata e será fácil encontrar, pois caem galhos e árvores o tempo inteiro e acabam apodrecendo no solo.
   Bromélias são muito bem vindas, pois demandam de pouca manutenção. Lírios também é uma boa. Para facilitar, bromélias com as folhas de cor e textura lisa preferem sombra e as que são malhadas e ásperas ao toque se dão melhor com a incidência de luz solar. 
   Use terra adubada e xaxim de fibra de coco para ajudar as plantas a se sentirem melhor, crescerem e durarem mais.
   Existem também vitaminas que devem ser adicionadas a água para ajudar as plantas com as suas necessidades, haja visto que elas não estão na natureza onde essas necessidades vitamínicas são fornecidas naturalmente. Aqui em casa uso os da marca ultraverde.
   Para quem tem floreira na sacada, integrada a arquitetura do edifício, tem a vida facilidade, pois provavelmente ela já foi construída para receber plantas. Porém a floreira por si só não é um jardim, aí vale completar o visual.
   Na dúvida contrate um profissional da área que poderá de ajudar com dicas e informações técnicas relevantes para o seu jardim dar certo.


 

Este é o meu jardim. Gastei com ele um total de R$230,00 com plantas, xaxins de fibra de coco, 30 kg de pedras brancas (02 tamanhos diferentes) e 01kg de argila expandida. 
Espero que tenham gostado!

Observação: As três primeiras imagens que ilustram esta postagem foram copiadas da internet. Não tenho o objetivo de obter crédito sobre as mesmas. Porém, as três últimas são fotos minhas, se quer copiar peça autorização ou insira os créditos.