Empresa sul-brasileira tem fábrica de edifícios sustentáveis
Construtora deixa processo artesanal para investir em sustentabilidade e reduzir prazo de entrega.
Avançando no desenvolvimento de seus produtos, uma construtora catarinense inicia a partir de 2015 a implantação de uma fábrica de apartamentos. Os empreendimentos serão projetados e concebidos sob o conceito da sustentabilidade, sendo que parte do processo construtivo acontece dentro de um centro de preparação e logística, com 2.000m² de área, dentro do Perini Business Park, que é o maior condomínio multissetorial do Brasil.
Vilson Buss - Diretor Presidente da Rôgga Empreendimentos Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS |
O processo denominado RES – Rôgga Edifícios Sustentáveis – está alicerçado em três pilares que garantem: maior qualidade, maior competitividade e maior eficiência ambiental.
Aliando tecnologia e inovação, a Rôgga Empreendimentos substitui o processo artesanal para utilizar processos padronizados com tecnologia de vanguarda.
Mais de R$18 milhões serão investidos com pesquisa, qualificação, desenvolvimento de pessoas e tecnologias inovadoras para a construção. Com isso, o objetivo será trabalhar com mais qualidade e redução de custos e de recursos naturais.
A Rôgga teve o projeto RES aprovado junto a FINEP - Financiadora de estudos e projetos – e recebeu os recursos para inovação na construção civil.
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O projeto é inédito e pioneiro no segmento no Brasil.
No CPL será feita a produção de partes do edifício com alta precisão e que permitirá a construção de edifícios em tempo reduzido e dispensa insumos utilizados em canteiros de obra convencionais, como o desperdício de madeira, água, e energia. Assim se reduz em 80% de entulho ao final da obra. Longe das intempéries a produção trabalha sem interferências do meio externo, o que gera uma economia de tempo de obra de 30%.
Ainda no CPL serão montados os kits hidráulicos e elétricos produzidos em menos tempo e eliminando o desperdício de materiais.
As peças prontas são encaminhadas para o canteiro de obras, onde são encaixadas e fixadas, diminuindo drasticamente o tempo de execução, quantidade de mão de obra e aumentando a qualidade, não apenas visual, melhorando principalmente o desempenho do produto ao longo de sua vida útil.
Com tudo isso nota-se que a construção civil no Brasil começa - em boa hora - a entrar para o ramo da tecnologia de ponta.
Com tudo isso nota-se que a construção civil no Brasil começa - em boa hora - a entrar para o ramo da tecnologia de ponta.
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