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O bom de ser blogueiro é a possibilidade de compartilhar com vocês emoções e experiências, e poder ficar um pouco livre dos textos de caráter técnico comuns.
Sempre gostei de viajar, mas limitava meus passeios ao meu veículo particular. Recentemente fui ao Rio de Janeiro, e por insistência de amigos visitei o metrô.
Fiquei impressionado com a dimensão e a rapidez do transporte.
Como trabalho com construção civil, a primeira coisa que me veio em mente é a quantidade de esforço envolvido na construção das linhas e das estações.
Me perguntei sobre o processo construtivo, e além do que a minha imaginação e conhecimento técnico puderam esclarecer antecipadamente, fui pesquisar sobre o assuntos obter respostas.
O metrô do Rio de Janeiro, inicialmente foi concebido através de valas abertas nas ruas, onde eram concretados os túneis, e posteriormente aterrados novamente.
Esse processo era demorado e causava muitos transtornos para a população, haja visto a necessidade de interrupção do tráfego local.
Posteriormente os tuneis passaram a ser abertos através de detonações controladas das rochas. Esse processo foi utilizado até a estação de Ipanema.
Atualmente a expansão do metrô vem sendo construída com a utilização de um equipamento chamado tuneladoras, ou tatuzão como é conhecido no Brasil.
Tuneladora Foto: Universidad Carlos III de Madrid |
As tuneladoras são mundialmente conhecidas pelo seu potencial mecânico para trabalhos nos mais diversos tipos de solos, desde rochas mais duras até terrenos arenosos.
Funcionamento tuneladora Foto: engenhariacivil.com |
Uma das maiores obras de engenharia do século XX, também conhecido por ser uma das 7 maravilhas do mundo moderno utilizou tuneladoras, é o Eurotúnel, um túnel ferroviário com 50,5 km de extensão no Reino Unido. Ele foi o responsável pela popularização das tuneladoras.
Eurotúnel Foto: google |
Veja o documentário da NetGeo no youtube sobre a construção do Eurotúnel e divirta-se.
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