Os famosos "blocos" dão vida ao desenho, isso não resta a menor dúvida. Mas eles tem utilidade, que não apenas enfeitar o projeto. Blocos como os de pia de cozinha, vaso sanitário, lavatório, chuveiro e tanque, vão orientar o profissional que fará os projetos complementares. Quem define a posição destes elementos é o projetista arquitetônico. O responsável pelos outros projetos sempre respeitará a definição do arquitetônico.
Já os outros blocos, como camas, mesas, roupeiros, automóveis, escrivaninhas, pessoas etc, podem vir a atrapalhar a visualização e o fácil entendimento do projeto. Por isso eu uso esses blocos só nos croquis e nos estudos que serão aprovados pelo cliente, assim ele pode ter uma idéia de espaço e de disposição da mobília na edificação.
Um amigo analista de projetos me relatou que eles preferem analisar projetos sem blocos de mobília, é claro que eu concordo. Um projeto final tem muitas cotas, muitos textos e muitas informações, colocar mobília pode sacrificar uma correta e fácil visualização do projeto.
Um artifício muito bom é ter várias edições para um mesmo projeto. O projeto que vai para o órgão de análise a aprovação por exemplo, não precisa de blocos de mobília, e pode conter informações que importam apenas para a questão de aprovação de projetos. Você pode fazer uma edição do mesmo projeto e torná-lo um projeto executivo, que contenha informações mais fáceis de entender, informações úteis apenas a quem vai executar o seu projeto. Pode ainda haver um terceiro projeto para o cliente guardar com ele.
Desta maneira todos ficarão satisfeitos com o seu projeto.
Do autor.
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